quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
sem título
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Ao Falcão
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Moral da história:
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Parafraseando
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Sobre um velho companheiro
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A ideia de infinito (e de imortalidade) me pareceu mais dolorida que nunca. O tempo - este petit deus de quem muitos falam e que muitos (como eu, cofessamente) admiram e tentam enteder - se mostrou nessa curta afirmativa o mais solitários dentre todos. Todas as coisas, pessoas, formas, possibilidades, por ele passam, a ele culpam e a ele deixam.
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Tempo e solidão, parceiros de longa data, nem por isso, amigos.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
A Narciso
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Os espelhos devem ter alguma espécie de encantamento que não sei.
domingo, 27 de setembro de 2009
Citação:
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Será, doutor Ezequiel Prado?
terça-feira, 22 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
Espelho
terça-feira, 15 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Aforismo um:
domingo, 6 de setembro de 2009
Iluminação um:
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
'tra vez...
Senhores, estou em processo
Há algum, sempre há. Agora ele está congelado, mas dentro em breve ele volta a correr, pois desaprendeu a caminhar em rítmo lento.
Desde que ganhou autonomia e manda e desmanda nas regras mundiais ele resolveu correr.
Despeijem-no. Joguem-no fora. Quem precisa dele?
Todos.
Todos, em absoluto, abaixam as cabeças e desfazem sua trapizongas em homenagem astuta a ele.
Afinal de contas, quem ele é?
O onipresente rei das coisas, o qual é alvo da minha flecha, o que domina o universo deitado em sua confortável rede debaixo de um coqueiro verde e produtivo.
O tempo.
Tempo, tempo, tempo, tempo.
Dez e quinze; Desoito horas e ciqüenta minutos; Três da manhã; Zero hora.
Aquele que nos leva para uma viagem quando esquecemos dele.
Seja o que for, gosto dele, ou o odeio, depende da pressa.
07/Janeiro/2007
domingo, 23 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
Falando sério [?]
Mariana Barcelos - Porque montar um musical na Academia se o musical tem certo apelo mercadológico no Rio de Janeiro (influência da Broadway), diferente das propostas de encenação comuns na Universidade?
Jefferson Almeida - Montar um musical, em qualquer circunstância, dentro ou fora da Academia, parece-me sempre desafiador. É uma linguagem cheia de melindres e de códigos que é preciso conhecer. A Academia é o espaço para o conhecimento e a experimentação das diversas linguagens teatrais, desde o naturalismo Stanislavskiano até o teatro orgiástico do Zé Celso, passando por Brecht, pela performance, sendo assim, parece-me ser o lugar mais apropriado para o conhecimento destes tais códigos do teatro musical.
M - Como se deu a escolha por Chico Buarque e Ruy Guerra? A dramaturgia ajuda na "contra-corrente-Broadway"?
J - Eu não acho que ser "Broadway" seja sinônimo de “ser ruim”, então, não vejo porque criar uma "contra-corrente". As pessoas, na Academia, têm, não sei bem porque, certa rejeição pelo teatro musical, como se fosse um gênero maldito, como se fosse extremamente vazio, enfim, como se nada tivesse a dizer; mas, penso, esse "vazio" pode ser encontrado em todos os gêneros, tudo depende do que você escolhe montar e de como o faz. E é aqui, no "o quê?" que entra o Chico e o Ruy. Montar Chico lhe dá todos os álibis, porque o censo comum já gosta antes mesmo de ter visto e, conseguintemente, todos os problemas, afinal tem-se que suprir essa expectativa. Nós queríamos estudar teatro musical, tentar entender esses códigos, mas, queríamos partir de um autor nosso, brasileiro, logo veio o nome do Buarque, e, em seguida, "Calabar", escrita em parceria com Ruy Guerra. Era uma peça com personagens extremamente bem construídos pelos autores, com músicas belíssimas e com uma linguagem muito própria, apesar de inspirada. Este espetáculo bebe muito nas nascentes brechtianas (que, aliás, enquanto vivo, teve suas parcerias com Kurt Weill, recorrentemente, montadas na Broadway), trabalha com a interrupção das cenas, com a fala direta para o público, com o comentário, com a contenção, aí pode parecer uma "contra-corrente", mas não é; é, antes, uma necessidade do próprio espetáculo, que para ser grandioso é preciso ser mínimo. Então a dramaturgia não ajuda na "contra-corrente-Broadway", ela exige a sua linguagem. Esse é, por exemplo, um dos códigos que nós descobrimos durante o processo de montagem: cada peça de teatro musical tem clima, atmosfera e ritmo ditados pelas músicas que o compõe, então, apesar de todas as diferenças, aquela peça sempre será igual.
M - Como você avalia o lugar (ou não lugar) do teatro musical na UNIRIO? Que mudanças podiam haver neste sentido – teóricas e práticas?
J - Antes de qualquer mudança institucional, é preciso que as pessoas, alunos e professores – afinal, são todos pensadores e formadores de opinião – parem de olhar torto para esse gênero tão rico. Tive, no elenco do "Calabar", um ator que revelou, depois de algum tempo em contato com a peça, que estava absolutamente surpreso com o conhecimento das linhas de narrativa, por assim dizer, que era preciso ter para, por exemplo, dizer a primeira fala da sua personagem. Não é fácil fazer musical, como não é fácil montar um Tchekhov; reconhecer essas dificuldades, sem duvidar delas, já é um bom começo. Depois, é claro, eu sugeriria que houvesse, pelo menos, uma cadeira, dedicada ao gênero. Afinal, fala-se mal, sem conhecer os interiores da forma.
M - Existe uma demanda por parte dos alunos por este formato?
J - É claro que existe. "Calabar" surgiu por essa demanda, nós queríamos conhecer o gênero e, depois de começado o processo, descobrimos que muitas outras pessoas queriam, também, se experimentar no gênero, furando aquele olhar enviesado de que falei. Agora o Profº. Rubens Lima Jr. (depois de ter dirigido, na UNIRIO, "Canções para um mundo novo" e "Canções para um amor perdido", ambos musicais) está montado, também projeto de alunos, "Cambaio", mais um musical do Chico, com estréia prevista pra Setembro. O curso de extensão de Técnica Vocal pra teatro musical tem suas turmas lotadas, então, demanda tem, falta a Academia acreditar nisso.
M - E de público?
J - Bem, eu tive todas as minhas sessões lotadas. Tivemos público até quando não tínhamos figurinos. Os dois últimos grandes sucessos de público na UNIRIO, pelo que se sabe são "A árvore dos mamulengos" (2007) com direção da Simone Kalil, musical, e "Roda Viva" (2005) com direção da Patrícia Zamproli, musical. Não preciso nem dizer que, no mercado, o musical já demarcou seu território.
M - Fale um pouco da sua experiência pessoal com o teatro musical.
J - Eu estreei, profissionalmente, como ator, em 2004, num infantil, no Teatro Ipanema (teatro onde, anos depois, eu fiz, também, a minha estréia profissional como diretor). Era o "Flicts" do Ziraldo e era um musical. De lá pra cá a minha relação com o musical só se estreitou; continuei as aulas de dança, entrei pra aula de canto (coisa que eu fazia meio que intuitivamente), enfim, eu estava absolutamente encantado com a gama de possibilidades, e de exigências, que aquele gênero me proporcionava. Trabalhei em alguns outros musicais – e, claro, não-musicais que também amo fazer. Em 2006, eu tinha acabado de entrar pra UNIRIO, quando, lendo o "Mar morto" do Jorge Amado, pensei que podia levá-lo à cena, comecei a adaptação e, quando me dei conta, ele era um musical que, em 2007, entrou em cartaz no Ipanema. Me vi, agora, às voltas com uma outra experiência – dirigir alguma coisa na Academia – e, novamente, o que se apresenta é um musical.
M - Perspectivas de outras produções no mesmo gênero?
J - Claro. O musical é sempre um gênero que marca e/ou divide uma fase na minha carreira; não posso negar o meu imenso prazer de fazer, como ator e/ou diretor. Não sei o que virá, não tô planejando nenhum espetáculo musical pra agora – além de continuar com o "Calabar" num projeto chamado "Circuito Nova Cena", estou no início de processo para uma montagem de "Um bonde chamado Desejo" de Tennessee Williams, pra Setembro – mas se, como das outras vezes, um deles se apresentar, não recusarei.
Entrevista realizada por Mariana Barcelos
Fórum Virtual de Literatura e Teatro
www.pacc.ufrj.br/literatura/entrevistas/entrevista_jefferson.php
Junho/2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Popular 2:
Oh, céus! O que fazer???
domingo, 9 de agosto de 2009
Conclusão:
sábado, 11 de abril de 2009
"Calabar, o elogio da traição"
"Bárbara"
quarta-feira, 4 de março de 2009
"O rato do campo e o rato da cidade"

com Pedro Anton e Rogério Costa
da fábula homônima de La Fontaine
com texto de Paulo Fernando Mello
músicas de Renato Moraes
coreografias de Victor Maia
maquiagens de Marina Hodecker
iluminação de Yuri David
sob direção de Jefferson Almeida
numa produção da MEGA FESTAS
A peça narra a trajetória da crescete amizade entre os primos Barnabé, o rato do campo, e Bernardo, o rato da cidade, em meio a muita música e fantasia.
Por causa de uma doença, Bernardo vai passar uma temporada na casa do primo Barnabé. À partir daí - do encontro de dois mundos, a priori, absolutamente opostos - está armada uma série de confusões e desencontros em busca do final feliz.
A peça, assim como, originalmente, a fábula, é um tratado sobre a amizade e uma ode ao respeito às diferenças.
à partir de 07 de Março
sábados e domingos, 17h
R$20 (inteira) R$10 (meia)
Teatro Cândido Mendes
Rua Joana Angélica, 63 - Ipanema
2267-7610
preços especiais para grupos e escolas
2508-7610
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Popular,
Será que o povo tem esse poder?