terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sobre um velho companheiro

Ouvi, há bem pouco tempo, que um certo senhor da filosofia afirmou que "o tempo não passa, as coisas é que passam no tempo".
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A ideia de infinito (e de imortalidade) me pareceu mais dolorida que nunca. O tempo - este petit deus de quem muitos falam e que muitos (como eu, cofessamente) admiram e tentam enteder - se mostrou nessa curta afirmativa o mais solitários dentre todos. Todas as coisas, pessoas, formas, possibilidades, por ele passam, a ele culpam e a ele deixam.
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Tempo e solidão, parceiros de longa data, nem por isso, amigos.

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